Nosso passeio descontraído pelo Vale Sagrado começa às 7h30. Iremos buscá-lo no saguão do seu hotel, recomendamos tomar café da manhã antes, nossa próxima refeição será apenas no final do dia. Começamos nosso passeio panorâmico pelo Vale Sagrado dos Incas, parando no caminho em uma fazenda de camelídeos nos arredores de Cusco. Esta incrível fazenda mantém cerca de 7 espécies diferentes da família dos camelídeos. As quatro espécies principais do Peru incluem a lhama, a alpaca, os guanacos e a vicunha, que é o animal nacional do Peru.

Dentro da fazenda, você pode acariciar, alimentar e tirar fotos com esses animais estranhos e maravilhosos. Percorrendo o centro, pode observar as senhoras com os seus trajes tradicionais tecendo diferentes peças de vestuário, utilizando a lã dos camelídeos. Você também pode experimentar a maneira natural como eles tingem a lã, usando raízes e plantas nativas. Na saída, há um museu com uma loja de souvenirs onde você pode comprar roupas autênticas de alpaca e, se seu orçamento permitir, as criações de vicunha mais luxuosas e protegidas. A Vicunha tem um material super macio e parece exuberante e luxuosa. Como as vicunhas são animais protegidos, todas as roupas feitas com sua lã devem ser vendidas com certificado de comércio e autenticação.

Mirador de Toray e sítio arqueológico de Pisac
Nossa primeira parada no vale é o deslumbrante Mirador de Taray, onde podemos desfrutar de magníficas vistas panorâmicas do vale. Pisac é considerada a porta de entrada para o vale e a vista desta perspectiva é um vislumbre do que você deve esperar pelo resto do dia. Ao olhar para baixo, você pode ver cada centímetro do vale acarpetado com modernos terraços agrícolas. O pacífico rio Urubamba flui abaixo, majestosos picos nevados como a montanha Ausangate (6 384m/20 945 pés) marcam sua presença e logo à frente está o sítio arqueológico de Pisac à vista.

Em seguida, dirigimos até a entrada superior do sítio arqueológico, que fica no topo da encosta da montanha. A vista de cima destaca o Vale do Urubamba e as serras circundantes. O Vale Sagrado era importante para a agricultura dos Incas e ainda desempenha um papel importante no sustento da região de Cusco. Você pode encontrar evidências para apoiar a teoria das práticas agrícolas no topo da colina, repleta de muitos armazéns de alimentos que foram usados pelos incas para armazenar alimentos no topo, onde a temperatura é muito mais baixa em comparação com o fundo do vale. Você também encontra o maior cemitério inca com mais de 2.000 túmulos decorando a encosta da montanha. Dizem que se você visitar essas tumbas, ainda poderá encontrar restos de esqueletos humanos.

Cidade de Coya, Calca e Urubamba
Dirigimos pelas pequenas cidades indígenas de Coya e Calca antes de parar no sopé de Urubamba para um delicioso buffet de almoço. O restaurante tem uma variedade impressionante de comidas diferentes e é vegano e vegetariano. Existe uma variedade de legumes frescos, saladas, pratos proteicos, sobremesas, uma seleção de chás e cafés. (Almoço não está incluído)

Minas de Sal de Maras e Moray
Após o almoço, continuamos nossa jornada para a cidade colonial de Maras, descendo a colina até as minas de sal pré-incas. Os habitantes locais usam mais de mil salinas para recolher água da salina no topo da colina. Eles extraem o sal permitindo que a água evapore naturalmente até que apenas o sal permaneça na piscina e depois seja coletado para distribuição. Essa técnica remonta ao período pré-inca, os incas também usavam a mesma técnica e os locais agora mantêm essa técnica antiga. Este é o principal suprimento de sal do Peru, abastecendo mais de 90% do país com sal.

Este é um rico costume e tradição e as salinas foram transmitidas de uma geração para outra. Esta é a principal fonte de renda da comunidade e eles têm direitos exclusivos sobre essas minas. Salineras são uma das poucas minas de sal que restam no mundo que não mudaram para técnicas de extração de sal mais modernas. A empresa comunal de Maras (cooperativa) embala e distribui o sal e divide os lucros com as famílias de acordo com o número de salinas que possuem.

Mais tarde, visitamos Moray, que era um local de cultivo experimental construído em forma de anfiteatro com diferentes temperaturas em cada nível que cultiva diferentes tipos de culturas. Esses níveis de terraços foram esculpidos antes que os incas assumissem o controle do Vale Sagrado. Em seguida, os incas o usaram para sua agricultura experimental, para pesquisar condições ideais de crescimento para suas plantações. Os incas trouxeram diferentes amostras de solo de outras regiões para otimizar suas pesquisas. Os habitantes locais ainda o usavam para cultivar suas plantações até que o governo peruano decidiu preservá-lo e protegê-lo para o turismo na década de 1970.

Sítio arqueológico em Ollantaytambo
Finalmente, dirigimos para Ollantaytambo para explorar esta pitoresca vila Inca e as incríveis Ruínas Incas no topo da colina pairando acima da cidade. Essas ruínas são onde os incas travaram sua última batalha com os conquistadores espanhóis antes de terem que recuar e fugir para a densa selva. A maioria das estruturas infelizmente estava incompleta ou destruída pela intensa batalha. Há uma seção com várias pedras que foram esculpidas, mas não chegaram ao destino. Paramos aqui para aprender a fascinante história dos últimos dias do Império Inca. Além disso, acomode-se e assista ao pôr do sol sobre o vale.

Para terminar o dia, voltamos em nossa van particular para Cusco, chegando ao seu hotel por volta das 18h30.

Observação: é possível terminar o passeio em Ollantaytambo e o preço será o mesmo.